sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O Chade

   Chade (em Idioma francês: Tchad, em Idioma árabe: Tshad), oficialmente, República de Chade, é um país sem saída ao mar localizado na África Central. Limita com Líbia ao norte, com Sudão ao este, com a República Centroafricana ao sul, Camerún e Nigéria ao sudoeste e com Níger ao oeste. Chade encontra-se dividido em três grandes regiões geográficas: a zona desértica do norte, o árido cinto de Sahel no centro e a sabana sudanesa fértil ao sul. O lago Chade, pelo qual o país obteve seu nome, é o corpo de água maior em Chade e o segundo maior da África. O ponto mais alto de Chade é o Emi Koussi no deserto do Sahara. Yamena, (N'Djamena) é a capital e a cidade maior do país. Chade é o lar a mais de 200 etnias. O árabe e o francês são os idiomas oficiais, enquanto as religiões com mais seguidores no país são o islão e o cristianismo. 



 

Cultura


   Devido a seu grande variedade de idiomas e povos, Chade possui um rico património cultural. O governo de Chade tem promovido activamente a cultura e as tradições nacionais abrindo o Museu Nacional de Chade e o Centro Cultural de Chade. Ao longo do ano os chadianos celebram seis festas nacionais e duas festas movibles que incluem a festividade cristã da segunda-feira de Pascua e as festividades muçulmanas de Eid ul-Fitr, Eid a o-Adha e Eid Milad Nnabi.
   Quanto à música, os chadianos tocam instrumentos como o kinde, um tipo de harpa de arco; a kakaki, um corno longo facto de estaño; e o hu hu, um instrumento de sensatas que utiliza porongos como altavoces. Outros instrumentos e suas combinações estão mais vinculados a grupos étnicos específicos: os sara preferem apitos, balafones, harpas e tambores kodjo; enquanto os Kanembu combinam os sons dos tambores com os de instrumentos de vento.



O artesanato típico de Chade está em tapetes de lã e tecidos de um formoso colorido. Também trabalham-se o artesanato em metais preciosos como o ouro ou a prata e objetos de couro como bolsas e sandálias sem esquecer a cerâmica


Pontos turísticos
 

Abéché: Uma cidade fascinante de aparência oriental, com mesquitas, ruas estreitas, mercados antigos e prédios delapidados.

Maciço de Ennedi: Localizado no nordeste do país possui formações rochosas de formatos intrigantes, abriga conjuntos de pinturas rupestres de importante valor arqueológico e grupos de animais isolados pelo deserto circundante, que se mantém graças aos poucos riachos que afloram na região. Próximo ao Maciço, a cidade de Fada, um pequeno oásis com 5.000 habitantes, dá suporte ao poucos turistas que chegam lá.





Sarh: Capital da região sul, possui uma vida noturna bastante agitada, sendo um dos lugares mais agradáveis do país. Para quem gosta de um pouco de liberdade, é possível alugar uma bicicleta e passear pelo mercado central ou ir até o museu da cidade.


Referência 
Referência [2] 

O Forró

   O nome forró deriva de forrobodó, "divertimento pagodeiro", segundo o folclorista Câmara Cascudo. Tanto o pagode (que hoje designa samba) como o forró são festas que foram transformadas em gêneros musicais. O forrobodó, "baile ordinário, sem etiqueta", também conhecido por arrasta-pé, bate-chinela ou fobó, sempre foi movido por vários tipos de música nordestina (baião, coco, rojão, quadrilha, xaxado, xote) e animado pela pé de bode, a popular sanfona de oito baixos. Uma versão fantasiosa chegou a atribuir a origem do forró à deturpação da pronúncia dos bailes for all (para todos), que no começo do século os engenheiros ingleses da estrada de ferro Great Western, que servia Pernambuco, Paraíba e Alagoas, promoviam para os operários nos fins de semana.

   Com a imigração de grandes camadas da população nordestina para a região sudeste, inúmeras casas de forró foram abertas geralmente nas periferias antes de tornar-se modismo entre parte da juventude e estabelecer seus domínios nas regiões mais abastadas. No Rio, um dos mestres da matéria, o compositor maranhense João do Vale, pontificava no Forró forrado no bairro central do Catete, no final dos 70. No nordeste, as cidades de Caruaru (PE) e Campina Grande (PB) disputam hoje a cada festa junina o título de capitais do forró com festejos de longa duração capitalizados como eventos turísticos que arrebanham multidões de visitantes. 



Marcha Gaúcha

    A marcha assim como o samba foram produtos do carnaval.
Segundo Paixão Côrtes e Barbosa Lessa em sua obra "Danças e Andanças da Tradição Gaúcha " diz o seguinte: "Marcha além de peça musical e coreográfica relacionada com o carnaval (marchinha carnavalesca) o nome indica um dos passos do antigo Quicumbis".
    Os Passos de Marcha são basicamente 1 e 1 e são dados alternadamente, com um pé e outro, um passo para cada tempo da música, como se o dançarino marchasse ou caminhasse. Podem ser dados para a frente, para trás ou em curva,
o "peão" anda para frente e a "prenda" se desloca para trás. Quando pequenos passos de marcha são dados em curva quase no mesmo lugar, fecham um giro









Vanerão

   Vanerão um tipo de dança típica nos estados do Sul do Brasil, notadamente entre os gaúchos do Rio Grande do Sul. Assim como a vanera e a vanerinha, nasceu de uma alteração da habanera. Ao lado do xote, do bugio e do fandango, tornou-se uma das danças mais populares do Rio Grande do Sul. Foi levada ao Mato Grosso do Sul pelos gaúchos que para lá partiram em busca de novas fronteiras agrícolas no século XX.
   Hoje podemos encontrar grupos famosos responsáveis pelo ritmo na região centro-oeste. Com isso nos resta a conclusão de que vanerão nada mais é que uma dança típica de ambas as regiões , tendo é claro a influência de cada cultura em cada região , tornando-se assim diferente apesar de tudo . É também conhecido como limpa banco, tem o andamento mais rápido do que a vanera. 
   O Vanerão presta-se para o virtuosísmo do gaiteiro de gaita piano ou botonera (voz trocada), sendo assim muitas vezes um tema instrumental. Quanto à forma musical, o vanerão pode ser construído em três partes (rondó), utilizado em ritmos tradicionais brasileiros como o choro e a valsa. Quando cantado, dependendo do andamento e da divisão rítmica da melodia, exige boa e rápida dicção por parte dos intérpretes. O Vanerão com sua vivacidade exige bastante energia, tantos dos músicos, como dos bailadores de fandango.


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O xote

   O xote é uma cadência musical que tem como ancestral uma dança de salão portuguesa. Este ritmo nasce, porém, na Alemanha, originalmente intitulado Schottisch, termo alemão que traduzido tem o sentido de ‘escocesa’, embora não guarde nenhuma relação com a Escócia. Ao criarem esta expressão, os alemães se referiam à polca escocesa, da maneira como era vista por este povo.
   Esta dança parece ter desembarcado em solo brasileiro em 1851, na bagagem de José Maria Toussaint. A princípio ela era difundida entre os aristocratas que viviam durante o Segundo Reinado. Mas logo os escravos se afeiçoaram a este ritmo, observando a coreografia e adaptando-a aos seus próprios gingados.
   Não demorou muito para que o Schottisch se transformasse no ‘xótis’ e depois no ‘xote’. Assim que os negros instituíram a Irmandade de São Benedito, este bailado tornou-se símbolo dos Bragantinos.
   O xote foi aos poucos se distanciando dos elementos originais do Schottisch, pois os antigos escravos imprimiram a esta dança sua flexibilidade sem igual, seus giros e movimentos corporais, que conferem aos que o dançam uma maior vivacidade.
   Atualmente este ritmo se tornou mais adaptável e é, assim, localizado tanto nos forrós que grassam no Nordeste brasileiro, quanto na região Sul, constituindo o xote gaúcho. Ele também se encontra mesclado a outros ritmos da América Latina, como a salsa a rumba e o mambo, e é uma das cadências mais executadas e dançadas no Brasil. 
   As mulheres normalmente trajam saias amplas ou vestidos com a cintura franzida. Os homens optam pelas calças tradicionais ou de jeans, acompanhadas por camisas de manga comprida, bem coloridas e estampadas. As músicas são tocadas em rabecas ou violas, junto com o pandeiro e o triângulo, e vocalizadas por uma banda.
Imortalizado pelo compositor Luiz Gonzaga, o xote nordestino tem uma cadência binária ou quaternária, tocada em marcha rápida. Nas tradicionais festas juninas, porém, este ritmo soa de forma mais lenta. É possível encontrar várias maneiras de dançar esta sonoridade. Há o xote de duas damas, que mais se aproxima do estilo alemão, no qual o trabalhador rural dança com duas prendas ou damas.




   No xote carreirinha os casais correm no mesmo rumo. Esta dança é semelhante à que os alemães conhecem como ritsch-polka. Ela é muito comum no Rio Grande do Sul. O xote inglês foi muito difundido no fim do século XIX, inspirado pela predominância da Inglaterra no Brasil neste período. Dominou as cidades, tocado ao piano, para depois atingir o interior, aí praticado na gaita.




   O xote de sete voltas exige que o casal dê sete voltas pelo salão, bailando primeiro em uma direção, depois em outra contrária. No xote do Chico Sapateado os bailarinos alternam movimentos da polca, abraçados pela cintura, com voltas e sapateados, durante os quais eles se tocam através das pontas dos dedos da mão direita.
   Recomendo alguns vídeos no YouTube, caso queiram ver como funciona o xote de sete voltas, este aqui é o link: http://www.youtube.com/watch?v=5_b5aeGgHcg
 

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A origem da dança de salão

   A dança de salão tem origem nos bailes da nobreza européia, especialmente a valsa, dançada em casais, o que era um avanço comportamental em sua época.
   A forma de dança em casal como mero entretenimento e realizada em ambiente fechado (salões) foi levada pelos colonizadores para as diversas regiões das Américas onde deu origem às muitas variedades à medida que se mesclava às formas populares locais: tango na Argentina, maxixe, que deu origem ao samba de gafieira, no Brasil, habanera, que deu origem a diversos ritmos cubanos, como salsa, bolero, rumba etc, e até mesmo o swing americano, que ainda hoje é preservado na sua forma original por grupos de dançarinos nos Estados Unidos e Europa.




   A dança de salão pode ser vista como uma fonte de preservação de características culturais populares, pelo que fica o alerta para que não se a menospreze como mero entretenimento, apesar de poder sê-lo e de alta qualidade. Tem-se cristalizado no Brasil a diferenciação entre dança de salão e dança de competição, o ballroom, muito em voga na Europa mas desconhecido no Brasil.
   Nos dias de hoje os praticantes de dança de salão, aprendem todas as formas e ritmos.
As danças de salão de competição ballroom são 10, cinco clássicas e 5 latinas:
No Brasil, sete ritmos são os mais praticados, tanto nos bailes quanto nas escolas especializadas, sendo eles: Bolero, Soltinho, Samba, Forró, Lambada/Zouk, Salsa e Tango.

    Referência